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Ação de limpeza da praia fluvial nas margens do Rio Antuã

Durante o último confinamento fomos frequentemente passear até aos Moinhos do Ginete, nas margens do Rio Antuã, no lugar da Relva- Oliveira de Azeméis, mas encontrámos o local sujo. O lixo estava espalhado por todo o lado, pendurado nos ramos e espalhado pelas margens. Decidimos limpá-lo e pretendemos continuar a monitorizar o local. Consideramos que este é um espaço, que à semelhança de outros locais a jusante onde também existem moinhos do mesmo género, já recuperados e com nova utilização, merecia uma intervenção pública.

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Foto 1- Queda de água no Rio Antuã, junto aos Moinhos do Ginete , localizada no lugar da Relva.  É um local de que gostamos muito pela possibilidade de contacto com a natureza.

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Foto 2 – Os moinhos do Ginete, no lugar da Relva, Oliveira de Azeméis, fazem parte de um conjunto vasto de moinhos de água ao longo dos Rios Ul e Antuã, ocupando parte importante da Bacia do Vouga. Tiveram várias funções ao longo do tempo (descasque de milho, arroz e moagem de farinhas). A maior parte são privados e estes ainda estão em bom estado de conservação.

Fotoreportagem 

Ação de limpeza da praia fluvial nas margens do Rio Antuã

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Autores:

João Pedro Cardoso – 10º M e Pedro Gil – 10º F

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Foto 3 e 4- Encontrámos sempre o local sujo. O lixo estava espalhado por todo o lado, pendurado nos ramos e espalhado pelas margens e era essencialmente plástico proveniente do descuido humano, provavelmente por despejos indevidos a montante da praia fluvial.

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Foto 5- Reunimos grande quantidade de lixo, que dividimos de acordo com a tipologia, colocámos em sacos e transportámos para os contentores que se encontram mais acima na estrada principal.

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Foto 6- No final ficámos orgulhosos do nosso trabalho e como se pode constatar na fotografia o local ficou bem mais agradável.

Contamos voltar em breve para monitorizar o trabalho realizado.

Alterações Climáticas e as consequências na nossa costa

Nicolás Oliver Cunha 10ºG

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Cada vez mais o tempo passa!... E cada vez podemos observar com intensidade mais as consequências das alterações climáticas em algumas regiões. Por sua vez, os fenómenos meteorológicos extremos estão a tornar-se mais comuns e mortíferos.

De acordo com as previsões, para as próximas décadas estes impactos irão intensificar-se ainda mais.

A subida do nível do mar e consequentemente as inundações são provocadas por outro fenómeno que está a acontecer atualmente e que está relacionado com o aumento da temperatura terrestre e aquática, pois a água ao ser aquecida dilata. Simultaneamente o aumento da temperatura provoca a fusão e descongelamento das grandes superfícies geladas e dos glaciares polares. Combinados, estes dois fenómenos, estão a aumentar drasticamente o nível da água do mar, provocando muitas consequências que ainda não podemos prever na totalidade.

As zonas urbanas serão as mais afetadas, pois são as zonas menos preparadas para conter este tipo de catástrofes, podendo mesmo via a destruir uma grande parte das infraestruturas e comércios das cidades atingidas, levando em consequência, a população a sair dessas zonas. Os especialistas alertam para a possibilidade de inundação de grandes centros urbanos, que poderão levar à inundação de vários portos, por exemplo, o de Cádis, em Espanha, ou o desaparecimento de um dos portos mais importantes da Inglaterra. em Liverpool, ou ainda, o afundamento de 92% da superfície da capital da Holanda, Amesterdão. Várias praias conhecidas ou monumentos importantes também seriam submersos. Porém, existem cidades como Nova York, que tem um plano de cerca de 19 milhões de dólares para se poder proteger da subida do nível do mar, construindo aterros, que são elevações de terra de proteção do litoral.

Portugal não será certamente dispensado deste flagelo e os seus efeitos irão afetar várias zonas do continente que nos são muito próximas. Segundo cálculos de investigadores da Universidade de Aveiro, o mar avançará 3 metros em cada ano, logo daqui a 30 anos o mar poderá ter avançado 90 metros da costa de Aveiro (Fig.1)!

Toda a costa ocidental de Portugal, em especial a mais perto de nós, de Espinho a Aveiro, tem sido fustigada por fortes temporais de inverno que obriga a constantes intervenções de reposição de areias e reconstrução dos passeios marítimos (Figs. 2 e 3), levando a um gasto em obras públicas elevadíssimo e é já notório o recuo sucessivo da linha de praia.

Contudo, existe outra preocupação, os lugares onde as pessoas serão mais atingidas situam-se nos países em desenvolvimento, que dependem do meio natural, têm poucos recursos para lutar contra este tipo de catástrofes e são muito dependentes da ajuda internacional.                                      

Por outro lado, estas catástrofes têm um impacto muito grande na nossa saúde, pois o mar ao avançar, poderá ser um agente de transmissão de vários tipos de doenças à população por contaminação da água potável (processo de salinização dos aquíferos que já se verifica em algumas regiões portuguesas, nomeadamente na região de Aveiro).

Entre 1980 e 2011, as inundações afetaram mais de cinco milhões e meio de pessoas e causaram prejuízos económicos que excederam os 90 milhões de euros, afetando sobretudo setores económicos como a agricultura, silvicultura, energia e o turismo.

O meio natural será também fortemente afetado, pois muitas espécies terrestres e aquáticas (de água doce) seriam obrigados a mudar para novos habitats, e se a temperatura do mar continuar a aumentar, poderá levar à extinção de espécies vegetais e animais por todo o planeta.

 

 

Webgrafia:

https://observador.pt/2019/10/29/em-2050-300-milhoes-de-pessoas-correm-o-risco-de-ser-afetadas-pelo-aumento-do-nivel-do-mar/

 

https://ec.europa.eu/clima/change/consequences_pt

 

https://www.dn.pt/vida-e-futuro/em-31-anos-a-subida-do-nivel-dos-oceanos-pora-em-risco-300-milhoes-de-pessoas-11459788.html

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Figura 1- Zonas de provável inundação com a subida do nível médio das águas do mar, em Aveiro.

Fonte: https://observador.pt/2019/10/29/em-2050-300-milhoes-de-pessoas-correm-o-risco-de-ser-afetadas-pelo-aumento-do-nivel-do-mar/ , acedido a 06/04/2021.

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Figura 2 e 3- Obras na praia do Furadouro em junho de 2017.

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